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Mato Grosso

Projeto de lei não discute aumento de alíquota ao servidor público, explica diretor

O diretor-presidente do MT Prev, Elliton Souza, explicou que o projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso no início do ano não tem como objeto o aumento da alíquota de contribuição previdenciária do servidor público.

O projeto integra o pacote de medidas denominado “Pacto por Mato Grosso”. Nas últimas semanas, foi ventilado na imprensa e em redes sociais que o projeto em trâmite, se aprovado, aumentaria imediatamente a alíquota, o que não é verdade.

“A proposta enviada não se trata de aumento de alíquota, mas sim de resolver uma falha legislativa que nos impede de apresentar alternativas para melhorar a situação previdenciária do Estado”, afirmou.

Souza esclareceu que a atual legislação que regra o MT Prev prevê a criação de um Conselho de Previdência para o Regime Próprio de Previdência Social do Estado, com a participação de todos os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e de órgãos autônomos, como  Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria, além de representantes dos segurados das instituições supracitadas.

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Diretor-presidente do MT Prev, Elliton Souza, esclarece mudança na legislação

A lei estabelece um cronograma para a implementação da vinda dessas instituições para dentro do MT Prev, o que ainda não  ocorreu em função de decisão judicial. Desta forma, até o momento, apenas o Executivo está efetivamente no MT Prev.

A alteração legislativa transfere temporariamente algumas competências do Conselho de Previdência para a Diretoria Executiva da Autarquia, composta de servidores efetivos do Estado, para apresentar ao Governo medidas que possam colaborar para a redução no déficit financeiro da previdência estadual, que em 2018 atingiu R$ 1,2 bilhão e o déficit atuarial, que superou R$ 57 bilhões em 2018.

Se nada for feito, a previsão é a de que o rombo financeiro chegue a R$ 2,7 bilhões, em 2022, ou seja, esse valor terá que ser retirado do caixa do Estado para poder pagar os servidores aposentados e pensionistas. 

O diretor do MT Prev relatou que o projeto enviado à Assembleia visa justamente corrigir essa lacuna na legislação, permitindo que a Diretoria Executiva apresente estudos e alternativas para a equalização dos déficits financeiro e atuarial, por se tratar de uma imposição constitucional. 

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“A proposta quer trazer temporariamente essa competência para dentro do MT Prev, até que a situação se resolva”, disse o diretor.

Souza ainda destacou que além da Diretoria Executiva do MT Prev, vários servidores efetivos da autarquia também irão  colaborar com estes estudos. “O que queremos é equalizar essa conta e garantir que haja recursos para o pagamento de todos os aposentados”, finalizou.

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Mato Grosso

Três faccionados morrem em confronto com a Polícia Militar em MT

Três faccionados morreram em confronto com a Polícia Militar, na madrugada desta quinta-feira (23), em Alta Floresta (800 km ao norte de Cuiabá). Vítimas atuavam como ‘disciplinas’ da facção criminosa, aplicando tortura, ‘salves’ e homicídios na cidade.

 

As informações são preliminares, mas as mortes foram confirmadas ao GazetaDigital pelo major Junior Cunha. Equipe apurava uma denúncia de tráfico de drogas e, na casa, localizada na avenida Ayrton Senna, os policiais encontraram os faccionados.

Na tentativa de abordagem, os suspeitos reagiram e, para conter a ação, os policiais precisaram atirar. Os criminosos foram baleados e encaminhados para o Hospital Regional, mas não resistiram aos ferimentos e acabaram morrendo.

 

O grupo é suspeito de atuar como ‘disciplina’ de uma facção criminosa e está envolvido em crimes de homicídios e torturas, além de sessões de ‘salve’. Na casa foram apreendidas 3 armas de fogo, além de porções de drogas prontas para serem vendidas.

 

Fonte: YuriRamirez-GazetaDigital

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