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Mato Grosso

Projeto emprega mão de obra de reeducandos em limpeza e reforma de prédios públicos

Desde 2017, um grupo de reeducandos da unidade prisional masculina de Cáceres faz a limpeza e pintura de prédios públicos do município, por meio do Projeto Escola Limpa. Escolas, creches, universidade e unidades das forças de segurança pública já receberam os serviços prestados pelos custodiados, que incluem também a poda de árvores e pequenos serviços de elétrica. No ano passado, eles fizeram a limpeza e pintura de cinco escolas do município e estaduais, além da limpeza de espaços públicos como praças de Cáceres e de prédios como do Centro de Especialidades Odontológicas, Delegacia de Fronteira, Corpo de Bombeiros, Centro Socioeducativo e Ciretran.

Para a realização dos serviços externos, os reeducandos são previamente selecionados por uma equipe multidisciplinar da unidade prisional. Depois, a seleção é remetida ao juiz da Execução Penal, que é quem autoriza a saída dos reeducandos. 

“Com esse projeto mantemos os reeducandos em atividade, buscamos trabalho para que eles possam se ocupar e colaboramos com os órgãos públicos que necessitam dessa prestação de serviço, ou seja, estamos colaborando com a sociedade”, disse o diretor Welton Ribeiro.

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Além dos serviços em prédios públicos, os reeducandos integraram o mutirão de limpeza do rio Paraguai, que é realizado todos os anos. Pela segunda vez, o grupo de custodiados, junto com outros voluntários do município, recolheu toneladas de lixo lançadas no rio, como pneus, móveis, caixas d’água, tambores, garrafas de plástico, entre outros.

Um dos locais que receberam os serviços dos reeducandos foi o campus Jane Vanini, da Uniersidade Estadual de Mato Grosso. Os serviços no campus da Unemat incluíram limpeza, pintura, cobertura com sobras de brita nos estacionamentos e na área aos fundos dos prédios e estacionamento de funcionários, podas das árvores do pátio, jardinagem nos canteiros e o plantio de arbustosno campus, além da recuperação de luminárias e a pintura de postes e calçadas.  Foram também reformados ou substituídos os bancos de concreto e as lixeiras, uma parceria com comerciantes da cidade.Trabalho extramuro 

Em Cáceres, os presos da unidade masculina atuam em diversas frentes de trabalho extramuros, como serviços para a prefeitura, Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, Fórum municipal, canil da Fronteira e Polícia Ambiental.

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Atualmente, 46 deles trabalham de segunda a sexta-feira nas autarquias Multi Park, que faz a coleta de lixo na cidade, empresas Eletroconstro e GM 10, responsáveis pela limpeza das ruas e a concessionária Águas do Pantanal, que presta serviço de água e esgoto na cidade. 

Segundo Welton, são liberados para a ação os internos que já cumpriram 1/6 da pena e que têm bom comportamento. “Além disso, eles ainda recebem remição da pena, conforme prevê a Lei de Execução Penal que determina que a cada três dias, um dia é descontado na pena recebida”, informa o diretor que acrescenta dizendo que os internos gostam desse trabalho porque as famílias deles se sentem orgulhosas pelos serviços que estão prestando à sociedade.

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Mato Grosso

Indea envia 24 toneladas de agrotóxicos falsificados para destruição

O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) enviou para destruição, através de incineração, 24 toneladas de agrotóxicos falsificados ou contrabandeados, acumulados ao longo de apreensões realizadas nos últimos anos, em sete municípios, em ações em conjunto entre os órgãos, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O carregamento de dois caminhões lotados com a carga irregular foi finalizado nesta semana, em Primavera do Leste, onde foram concentrados os trabalhos de coleta, preparação e transporte, com destino a uma empresa em Goiás. Lá, toda a carga será incinerada em fornos com temperatura superior a 1.000 °C.

O servidor do Indea em Primavera do Leste, Daniel de Oliveira Souza, explica que, todo o processo de envio das 24 toneladas de agrotóxicos irregulares obedeceu às rígidas leis e normas específicas que visam proteger a saúde humana e o meio ambiente. “O transporte dessa carga incluiu o acondicionamento em sacos plásticos, a transferência para tambores metálicos lacrados e finalizando com selagem das tampas utilizando lacres de aço”, narra Daniel de Oliveira.

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O coordenador de Defesa Sanitária Vegetal, Edson Ramos, ressalta os sérios riscos para quem transporta, adquire ou faz uso de defensivos agrícolas contrabandeados. “Todo esse material enviado para ser destruído não tem garantia de segurança ao trabalhador, podendo causar intoxicações, são produtos com alto risco à saúde humana e ao meio ambiente, e sem qualquer comprovação de qualidade e eficiência”, acrescenta Edson Ramos.

Apreensões

Em 2024 o Indea, responsável por fiscalizar e controlar o uso de agrotóxicos em Mato Grosso, incluindo a verificação da origem e qualidade dos produtos comercializados, realizou no total 338 apreensões de agrotóxicos em situação irregular. Neste ano, até esta quinta-feira (10.7), esse número está em 132 apreensões.

Em cada apreensão, uma empresa, devidamente registrada e autorizada pelo Indea, é definida para ser fiel depositária, ou seja, para guarda da carga irregular, até que seja feita a destruição adequada.

Fonte: Governo MT – MT

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