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Projetos do governo são aprovados na ALMT

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

Depois de um dia tenso de negociações, os deputados estaduais aprovaram na noite de quinta-feira (24), em sessão plenária, os cinco primeiros projetos do governador Mauro Mendes (DEM), sendo três projetos de lei complementar (PLC) e dois projetos de lei (PL). Os deputados aprovaram também, durante a sessão, o Decreto nº 7, datado de 17 de janeiro de 2019, que “decreta situação de calamidade financeira no âmbito da administração pública estadual”.

Tão logo abriu a sessão, o presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho (DEM), suprimiu o pequeno expediente e foi direto para a Ordem do Dia. “Quero agradecer o empenho dos deputados. Passamos momentos tensos esses dias. Os deputados se empenharam, cancelaram compromissos e se doaram muito para chegarmos até aqui. Foram discussões tensas, mas conseguimos formatar alguns projetos, atendendo solicitação da deputada Janaina, Wilson, Barranco, Allan, Max Russi e deputados da próxima legislatura. Formatamos algumas emendas que ajudam e muito a reivindicação dos deputados e, principalmente, dos servidores”, disse Botelho.

O primeiro projeto aprovado foi o Projeto de Lei 04/2019, que cria o novo Fethab. O projeto, que tinha parecer da Comissão de Mérito pela aprovação, com substitutivo integral nº 1, foi aprovado por unanimidade. A deputada Janaina Riva (MDB), que pediu para encaminhar durante a votação do PL 04/2019, durante a votação, fez questão de registrar um agradecimento direto aos deputados Valdir Barranco, Max Russi, Dr. Leonardo, Allan Kardec, Wancley Carvalho e, segundo ela, “surpreendentemente, Wilson Santos e Saturnino Masson”. A deputada destacou ainda o que chamou de trabalho incansável dos deputados novatos, Elizeu Nascimento e João Batista.

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Por fim, a parlamentar declarou: “Presenciei todos os dias o que vocês passaram. Quero encaminhar que os acordos feitos com a Mesa Diretora e os deputados foram cumpridos, como vocês verão”. Janaina também mandou um recado ao governo. “Os eventuais vetos nós vamos enfrentar cada um deles com o reforço dos deputados novatos aqui na Assembleia. Não tememos os vetos que podem vir por aí e também vamos atuar na justiça em relação ao que consideramos inconstitucionais”, informou ao agradecer o que definiu como fidelidade do grupo dos oito deputados que votaram contra os projetos governamentais.

A segunda votação foi do Projeto de Lei Complementar 03/2019, que dispõe sobre a organização administrativa do Poder Executivo estadual. O projeto foi aprovado por unanimidade acatando as emendas 26, 27, 28, 32, 33, 34, 35. O PL 03/2019 extingue nove secretarias de governo e seis estatais.

O Projeto de Lei Complementar 02/2019, que estabelece normas de finanças públicas no âmbito do Estado de Mato Grosso, voltadas para a responsabilidade da gestão fiscal, foi aprovado pelos deputados acatando as emendas 13, 15, 19, 20, 26, 27, 28, 29, 30, 31, com 16 votos favoráveis.

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Já o Projeto de Lei Complementar 01/2019, que altera a Lei Complementar nº 560, que trata do Regime Próprio de Previdência do Estado, foi aprovado com 15 votos favoráveis e sete contrários. Foram rejeitadas as emendas 1, 2, 3, 4 e 5. O Projeto de Lei 03/2019, que estabelece a política de revisão geral anual da remuneração e do subsídio para os servidores públicos do Poder Executivo estadual, o da RGA, foi aprovado acatando a emenda 8, de autoria do deputado Eduardo Botelho, com 16 votos favoráveis e oito contrários.

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Comissão de Agropecuária analisa mais de 250 iniciativas em 2024

A Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) analisou um total de 258 projetos em tramitação, ao longo de 2024. Entre as propostas analisadas, estão o Programa de Estímulo à Instalação de Energia Solar no Campo, mensagem do Executivo sobre a regularização fundiária de áreas devolutas ou públicas e a criação do Programa Estadual de Agricultura Irrigada.

Devido ao perfil econômico de Mato Grosso, a Comissão de Agropecuária é considerada uma das mais importantes, pois analisa projetos que têm impacto direto na produção agrícola, florestal. Este ano, 258 matérias entre projetos de lei (PL), projetos de lei complementar (PLC) e projetos de resolução (PR) e ofícios requerendo a regularização de áreas.

Um dos projetos que tramitaram pela Casa e resultou em lei, em 2024, foi o PL 1600/2024, que institui o Programa Estadual de Irrigação e cria a Política Estadual de Agricultura Irrigada. De autoria do deputado suplente Hugo Garcia (Republicanos), a iniciativa contou com amplo apoio e coautoria dos deputados Carlos Avallone (PSDB), Diego Guimarães (Republicanos), Dilmar Dal Bosco (União), Gilberto Cattani (PL), Janaina Riva (MDB), Max Russi (PSB), Nininho (PSD), Wilson Santos (PSD).

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A matéria passou pela comissão em outubro deste ano e, em novembro, foi sancionada pelo governo. A Lei 12.717/2024 estabelece, entre outras ações, as diretrizes do Programa Estadual de Irrigação (Proei), a definição das áreas prioritárias de investimento em projetos de irrigação e a autorização do credenciamento de empresas e técnicos ligados ao setor, na elaboração e implementação de projetos de irrigação.

O presidente da Comissão de Agropecuária, deputado Ondanir Bortolini, o Nininho, defendeu a aprovação da proposta. “A irrigação traz uma segurança grande, por permitir fazer até três safras por ano. Você consegue colher feijão, milho, milho verde, mesmo fora de época. Consegue tirar a semente de soja, porque você consegue regular a questão da água. Nós temos toda a riqueza, nós temos solo, temos povo trabalhador e temos água em abundância”.

Outra proposta que passou pela análise da comissão foi o PL 78/2024, que institui o Programa Energia Solar no Campo para atender a agricultura familiar em zonas rurais. De autoria do deputado Thiago Silva (MDB), o projeto busca promover o uso da energia fotovoltaica no campo por meio da assistência técnica para o desenvolvimento e instalação de sistemas de energia fotovoltaica, a disponibilização de linhas de crédito para a aquisição de equipamentos e parcerias com instituições de ensino e pesquisa para aprimorar o uso de energia solar na agricultura. Esta iniciativa foi aprovada em primeira votação e aguarda parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

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Regularização fundiária – A Assembleia Legislativa de Mato Grosso é responsável pela emissão de parecer de processos do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) relativos à regularização fundiária de áreas urbanas e rurais. De acordo com a comissão, por meio da regularização da ocupação fundiária é possível estimular o desenvolvimento econômico, a inclusão social, a redução das desigualdades e o acesso à infraestrutura e serviços básicos. Ao todo, 165 ofícios encaminhados pelo Intermat foram analisados em 2024.

Fonte: ALMT – MT

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