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APROSOJA

Região Sul reúne mais de 600 participantes no Circuito Aprosoja

Fortalecimento Institucional

Região Sul reúne mais de 600 participantes no Circuito Aprosoja

Neste ano, evento mudou o formato e começou rodada pelo interior


Rodolfo Roca/Ascom Aprosoja

26/04/2018

A Região Sul de Mato Grosso foi a primeira deste ano a receber o Circuito Aprosoja. Realizado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o evento chegou em sua 13ª edição. 
 
Diferentemente dos anos anteriores, neste ano o Circuito começou pelo interior, onde estão instalados os Núcleos da associação, e não mais com uma abertura em Cuiabá. Levando um modelo diferente também, com um bate papo do presidente Antonio Galvan após a rodada de palestras sobre segurança pública e representatividade política, o público de associados aumentou. 
 
Em relação a 2017, a participação dos associados aumentou pouco mais de 15%, passando de 199 para 230. De maneira geral, foram mais de 600 participantes. O Circuito Aprosoja passou por Alto Taquari, Alto Garças, Rondonópolis, Campo Verde, Primavera do Leste e Jaciara. 
 
“Nós resolvemos inovar neste ano. Mudamos um pouco os temas e, ao invés de trazermos palestras motivacionais ou com foco em mercado, contamos neste ano com a palestra da Polícia Militar, fruto de uma parceria nossa com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), e que traz dicas e alertas para o produtor de como acontecem os roubos em propriedades rurais e como eles podem evitá-los. Também contamos com a palestra de João Henrique Hummel, diretor do Instituto Pensar Agro (Ipa), que traz um panorama geral dos trabalhos da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e de como o setor pode atuar politicamente”, afirma o presidente da Aprosoja, Antonio Galvan. 
 
Além desta palestra, na programação os participantes contam com uma palestra institucional do Senar. 
 
Programação – Após passar pela Região Sul, a Região Oeste será a próxima a receber o Circuito Aprosoja, entre os dias 30 de abril e 04 de maio. Na ordem cronológica, o evento passa por Tangará da Serra, Campos de Júlio, Sapezal, Campo Novo do Parecis e Diamantino.
 
Depois, entre 14 a 18 de maio, será a vez da Região Norte, passando por Sorriso, Cláudia, Sinop, Vera, Lucas do Rio Verde, Tapurah e Nova Mutum.  A última Região é a Leste, de 28 de maio a 1º de junho, passando por Gaúcha do Norte, Canarana, Querência, Porto Alegre do Norte, Água Boa e Nova Xavantina.
 
Para saber a programação completa, com horários e locais dos eventos, clique aqui
 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

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Agricultura

Aprosoja-MT acusa Moratória da Soja de cartel e pede investigação ao Cade

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) protocolou um pedido formal ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para investigar práticas comerciais das empresas signatárias da Moratória da Soja. A entidade argumenta que o pacto, firmado em 2006 para conter o desmatamento no bioma amazônico, transformou-se em um mecanismo de exclusão econômica que viola o princípio da livre concorrência e prejudica os produtores que seguem a legislação ambiental.

A principal queixa da Aprosoja-MT é que a Moratória extrapola o Código Florestal, que permite o uso de até 20% das áreas de floresta na Amazônia Legal para produção, desde que estejam devidamente licenciadas. No entanto, segundo a entidade, as tradings signatárias da moratória, que representam 90% do mercado, recusam-se a comprar soja cultivada nessas áreas legalmente abertas, adotando a política de “desmatamento zero”.

Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja-MT, critica o impacto econômico do acordo, que afeta diretamente 65 municípios e 2,7 milhões de hectares no Mato Grosso. “Quando desprezou o direito dos agricultores, a Moratória da Soja deixou de ser uma solução ambiental para se tornar um obstáculo ao progresso econômico de regiões inteiras”, afirmou Beber. A entidade calcula que as restrições resultam em perdas superiores a R$ 20 bilhões.

No pedido, a Aprosoja-MT sustenta que a Moratória configura um cartel de compra, no qual as tradings atuam de forma coordenada para limitar a comercialização da soja e controlar preços, ferindo a livre iniciativa e os princípios constitucionais da economia de mercado.

Sidney Pereira de Souza Jr., advogado da Aprosoja-MT, afirmou que a investigação pode comprovar a existência de um boicote coletivo. “Há indícios claros de uma atuação coordenada que restringe o mercado e prejudica milhares de agricultores, que têm o direito de ver sua produção reconhecida e comercializada de forma justa.”

A Moratória da Soja foi criada como um compromisso entre empresas, ONGs, governo e sociedade civil para evitar desmatamentos ilegais no bioma amazônico, impondo restrições à compra de grãos cultivados em áreas desmatadas após 22 de julho de 2008. Contudo, a Aprosoja-MT alega que o pacto impõe barreiras supralegais aos produtores que cumprem o Código Florestal, estabelecendo critérios adicionais que não têm respaldo na legislação brasileira.

A entidade ressalta que o Código Florestal, aprovado em 2012, já estabelece regras claras para a proteção ambiental e o uso da terra. “O acordo da moratória pune quem age dentro da legalidade, o que é inaceitável. Precisamos garantir que a legislação nacional seja respeitada, e não suplantada por critérios impostos unilateralmente”, disse Beber.

Leia Também: Setor sucroalcooleiro já moeu quase 620 milhões de toneladas nesta safra

 

Câmara dos Deputados e Senado já haviam solicitado ao Cade a abertura de uma investigação sobre o impacto da Moratória da Soja, apontando possíveis violações à livre concorrência. A Aprosoja-MT reforçou esses pedidos com novos dados técnicos e pareceres jurídicos, argumentando que o pacto compromete o desenvolvimento econômico das comunidades locais e prejudica o mercado nacional de soja.

Com o Mato Grosso ocupando posição de destaque na produção global de soja, a investigação do Cade pode ter amplas repercussões no setor, impactando não apenas o agronegócio brasileiro, mas também o comércio internacional de grãos.

Fonte: Pensar Agro

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