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Russi propõe serviços de fisioterapia em hospitais públicos materno-infantis

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

O deputado Max Russi (PSB) apresentou uma indicação ao Poder Executivo para a necessidade de atuação dos serviços de fisioterapia em hospitais materno-infantis de Mato Grosso. O mesmo documento foi encaminhado para o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Gomes de Figueiredo.

Conforme o parlamentar, a atuação do fisioterapeuta deverá proporcionar suporte físico e emocional durante o trabalho de parto e dos partos de baixo risco, contribuindo assim, segundo Russi, “para a humanização do nascimento e proporcionando à parturiente bem estar físico, redução das percepções dolorosas, aumento da confiança, redução do medo e da ansiedade e maior consciência do processo parturitivo”, disse ele.

Com relação ao pré-parto e ao parto, a fisioterapia atua estimulando a deambulação e a adoção de postura vertical, pois o movimento de caminhar associado à ação da gravidade está diretamente ligado na redução da duração do trabalho de parto.

Segundo dados da medicina, exercícios respiratórios e relaxamento proporcionam à parturiente concentração, diminuindo assim os riscos de trauma perineal no momento expulsivo e melhorando a oxigenação sanguínea da mãe e do feto.

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“A fisioterapia atua, também, na analgesia através de eletroestimulação, na massagem para promover o relaxamento muscular e diminuir a dor e o desconforto e nos banhos quentes para o alívio da sensibilidade dolorosa e da dor lombar”, disse o deputado.

Consta que, a Organização Mundial de Saúde propõe, desde 1996, a revisão das tecnologias apropriadas para o parto, preconizando a movimentação da parturiente durante a fase ativa, a mudança e livre escolha da posição durante as contrações e não ficar em posição supina durante trabalho de parto. Dessa forma, é extremamente importante atuação do fisioterapeuta na sala de parto, havendo assim uma orientação à mulher com relação ao parto e sua conclusão de forma menos dolorosa e traumática possível.

“Entendo que o profissional fisioterapeuta é altamente capacitado para integrar a equipe multidisciplinar e dessa forma atuar de forma efetiva na melhoria do ambiente hospitalar e no bem estar das gestantes como um todo”, revelou Russi.

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Assembleia, Tribunal de Justiça e Intermat renovam parceria para regularização fundiária

A Assembleia Legislativa (ALMT), o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e o Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat) renovaram o termo de parceria que busca dar mais agilidade aos processos de regularização fundiária no estado. Em 2024, 18 mil escrituras de imóveis foram viabilizadas por meio do programa Solo Seguro e mais 20 mil processos estão prontos para serem regularizados nos cartórios mato-grossenses.

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (14), na sede da Corregedoria Geral de Justiça, representantes dos três Poderes se reuniram para formalizar a renovação da parceria para dar mais celeridade aos processos de regularização fundiária de áreas onde não há litígios ou conflitos.

A Assembleia Legislativa garantiu ao programa um aporte de R$ 8 milhões, até o momento, para a regularização de áreas na região do Vale do Rio Cuiabá. De acordo com o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (União), houve um grande avanço no processo de regularização fundiária de áreas pacificadas, mas ainda há muito a ser feito. “Uma mudança significativa, viabilizada pela parceria entre os Poderes, foi a entrega das escrituras aos proprietários. Antes, os cidadãos só recebiam o título do imóvel. Além disso, o programa garantiu a gratuidade do processo, tornando a regularização acessível”.

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim Nogueira, destacou a importância da iniciativa para resgatar a confiança dos cidadãos e cidadãs. “É uma satisfação poder dar continuidade a este projeto tão importante que resgata a autoestima das pessoas. Sem o registro, ninguém é proprietário de nada. Este é o maior programa de regularização fundiária do nosso estado, é um divisor de águas tanto para quem recebe a escritura, quanto para os Poderes, que têm a oportunidade de entregar serviços à população”.

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Para o corregedor-geral de Justiça do TJMT, desembargador José Luiz Leite Lindote, o projeto tem um grande alcance social, garantindo a quem mais precisa o acesso ao que lhe é de direito. “A nossa intenção é ampliar essa parceria para que mais pessoas possam receber o seu título de domínio do terreno, atingir o maior número de pessoas. Nós temos hoje 20 mil títulos em cartórios já podendo ser entregue e o trabalho de campo em fase de regularização, feito pelos demais consórcios municipais, é muito maior. Então nós precisamos dar amplitude a esse projeto social”, afirmou o desembargador.

O deputado Dr. João (MDB), que será primeiro-secretário na próxima Legislatura, afirmou que, além de justiça social, a regularização fundiária traz liberdade para os proprietários. “É um projeto extremamente importante para a sociedade a como um todo e o engajamento do governo do Estado, do Tribunal de Justiça e da Assembleia fortalece muito mais esse trabalho. Quem ganha é a população que vai conseguir a regularização fundiária o mais rápido possível e numa quantidade muito expressiva”.

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De acordo com o presidente do Intermat, Francisco Serafim, a equipe trabalha para atualizar os dados e as metas de escrituras que deverão ser concluídas por meio da parceria. “Nós estamos extremamente satisfeitos e temos certeza que quem vai ganhar com isso é a é a população mais carente do estado de Mato Grosso. A regularização fundiária atende aqueles que necessitam ter um solo, ter uma casa, ter um terreno com segurança jurídica”.

Divulgação – O deputado Eduardo Botelho destacou a importância de conscientizar a população sobre o programa e sobre as etapas do processo de regularização para que as pessoas se inscrevam. “Nós propomos ao Tribunal e ao Intermat a criação de um fluxograma para que o cidadão saiba o que precisa fazer para acessar o programa e dar publicidade a isso. Temos mais de 100 mil propriedades que precisam ser regularizadas e nós vamos atingir todo o estado”.

Com a escritura de áreas, tanto urbana quanto rural, a pessoa titular consegue acessar linhas de crédito, fazer o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e garantir a posse da área para seus herdeiros legais em caso de morte.

Fonte: ALMT – MT

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