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Saiba como emagrecer sem dietas mirabolantes

A obesidade atinge 6,7 milhões de pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. O número de indivíduos com índice de massa corporal (IMC) grau III, o mais elevado de todos, chegou a 863.086 em 2022. Para eliminar esses quilos a mais, existem muitas maneiras de emagrecer com saúde sem precisar seguir dietas mirabolantes ou extremamente restritivas.

Uma delas é optar por melhores alimentos, incluindo aqueles que são ricos em vitaminas, nutrientes e minerais, como os vegetais, e proteínas magras, que trazem mais saciedade. Já do lado oposto, é necessário evitar alimentos ultraprocessados que são ricos em carboidratos, açúcares e gorduras trans e não apenas aumentam a fome, como também diminuem a saciedade em um curto período de tempo.

Praticar atividades físicas regularmente e não pular refeições também são aliados da estratégia para um emagrecimento eficaz, pois permite manter uma rotina regular na perda de peso.

Mas, afinal, quais são os riscos das dietas mirabolantes e por que evitá-las?

“Se a dieta envolver restrições alimentares radicais e desequilibradas pode levar a alguns efeitos negativos para o organismo, como a perda de massa muscular e problemas digestivos, como desconforto abdominal, além de favorecer o efeito sanfona, que resulta em carências nutricionais de vitaminas e oligominerais (minerais antioxidantes e antienvelhecimento)”, afirma a diretora de suporte médico do Emagrecentro, Dra. Sylvia Ramuth.

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Qual o passo a passo para um emagrecimento saudável?

Para alcançar um emagrecimento saudável é importante seguir um plano que inclui mudanças positivas e voltadas para a alimentação, atividade física e estilo de vida. Para isso, é necessário um acompanhamento de profissional capacitado, que irá orientar o paciente nas melhores estratégias sem perder o foco na saúde.

Quais alimentos devem fazer parte dessa fase?

“Em primeiro lugar, os vegetais, que são ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes, como o espinafre, brócolis, cenoura, abacate e tomate, e as proteínas magras, como frango, peru e peixe, que ajudam a manter a massa muscular e aumentar a saciedade, o que reflete por sua vez na perda de peso. Abacate, nozes, sementes, azeite de oliva e óleo de coco, por exemplo, são bons alimentos que possuem gorduras saudáveis, que ajudam a controlar o apetite e manter o coração protegido de doenças. Já os com alto teor de cálcio, como iogurte grego, queijo cottage, brócolis e couve são importantes para a saúde óssea. O que também é fundamental é lembrar de beber dois litros de água por dia para manter o bom funcionamento do organismo. Água, além de manter o corpo hidratado, ajuda a reduzir a fome e aumentar a sensação de saciedade”, explica Sylvia.

Algum alimento é contraindicado?

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“Alimentos ultraprocessados e ricos em carboidratos simples, como o açúcar, devem ser evitados, já que não agregam em nada na alimentação e tendem a interferir no processo de emagrecimento. Alguns exemplos incluem doces, bolos, biscoitos recheados, salgadinhos, entre outros. O consumo excessivo pode levar a problemas de saúde, como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e outras doenças crônicas”, afirma Ramuth.

Quais tratamentos podem ser feitos em conjunto para auxiliarem na perda de peso e manutenção?

“No Emagrecentro há uma variedade de tratamentos estéticos corporais para gordura localizada, além de procedimentos para auxiliar no processo de emagrecimento e desintoxicação do organismo. Todas as clínicas oferecem uma metodologia cientificamente comprovada chamada Método 4 Fases, que engloba uma orientação alimentar com fases de desintoxicação, emagrecimento rápido, readaptação e manutenção de peso. Tal metodologia apresenta publicação em revista científica internacional de saúde chamada HealthCare”, finaliza a diretora.

Sobre a Emagrecentro

Referência nas áreas de emagrecimento e estética corporal, a Emagrecentro foi fundada pelo médico, Edson Ramuth, em 1986, e entrou para o franchising em 1994. A rede oferece tratamentos a preços acessíveis e o método 4 fases, com direitos autorais e certificado internacionalmente. Conta com 319 operações, sendo três nos Estados Unidos e uma na Espanha com a bandeira de Best Shape. Mais informações: Emagrecentro

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Senado aprova regras para uso da inteligência artificial

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (10) o marco regulatório para uso da inteligência artificial no país. O texto segue agora para votação na Câmara dos Deputados.

O projeto estabelece os princípios fundamentais para o desenvolvimento e uso de IA. Ele define que a tecnologia deve ser transparente, segura, confiável, ética, livre de vieses discriminatórios, respeitando os direitos humanos e valores democráticos. O projeto exige também que sejam contemplados o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a livre iniciativa e a livre concorrência.

Além de enumerar os sistemas de IA considerados de alto risco, o projeto proíbe o desenvolvimento de alguns tipos de tecnologias de IA que causem danos à saúde, à segurança ou a outros direitos fundamentais.

O texto, por exemplo, veda que o Poder Público crie sistemas que classifiquem ou ranqueie pessoas com base no comportamento social para acesso a bens e serviços ou a políticas públicas “de forma ilegítima ou desproporcional” ou de sistemas de IA que facilite o abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes.

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Alto risco

O projeto define ainda como sistemas de IA de alto risco aqueles que podem causar danos às pessoas ou à sociedade, como os de controle de trânsito, de redes de abastecimento de água e eletricidade.

Também são considerados sistemas de IA de alto risco aqueles aplicados na educação e formação profissionais para determinar acesso à instituição de ensino ou de monitoramento de estudantes, além dos sistemas usados para recrutamento de trabalhadores ou para promoções no trabalho.

Sistemas de IA de “repartição de tarefas e controle e avaliação do desempenho e do comportamento das pessoas nas áreas de emprego, gestão de trabalhadores e acesso ao emprego por conta própria” também são considerados de alto risco.

Outros exemplos são sistemas de IA para avaliação de prioridades em serviços públicos essenciais, como bombeiros e assistência médica. Também são citados no texto os sistemas de inteligência artificial usados pela Justiça para investigação de crimes, ou que tenham risco para as liberdades individuais ou ao Estado Democrático de Direito.

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Os sistemas de IA na área da saúde, como para auxiliar no diagnóstico e procedimentos médicos, e para o desenvolvimento de veículos autônomos em espaços públicos são outros exemplos de sistemas de alto risco de inteligência artificial listados pelo projeto.

Big techs

Durante a tramitação no Senado, foi retirado o dispositivo que considerava como sendo de alto risco os sistemas de IA usados pelas plataformas digitais, as chamadas big techs, para produção, análise, recomendação e distribuição de conteúdos.

De acordo com o relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), a retirada desse trecho foi um acordo entre as bancadas para fazer o projeto de lei 2.338 de 2023, de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avançar na votação.

O texto foi aprovado em votação simbólica na comissão temporária criada para analisar o tema.

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