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Mato Grosso

Saúde cria força-tarefa para promover agilidade no atendimento do Hospital Regional de Sinop

Representantes dos Hospitais Regionais de Colíder, Sorriso e Alta Floresta se reuniram com os servidores do Hospital Regional de Sinop nesta terça-feira (22.01). O encontro, realizado no hospital, teve como objetivo fortalecer a intervenção recentemente anunciada para a unidade.

“Estamos realizando uma espécie de força-tarefa para restabelecer os atendimentos médicos do HRSinop e reorganizar os fluxos de trabalho interno. Esse trabalho visa a conclusão do relatório final da transição”, explicou o interventor do Hospital Regional de Sinop e servidor efetivo, Jean Carlos Alencar da Silva.

Na ocasião, foram pontuadas questões de extrema importância para a gestão hospitalar, como a contratação de Termos de Referência (TR) para serviços, captação de novos fornecedores, capacitação de colaboradores, captação de serviços de enfermagem e demais atividades operacionais e assistenciais.

“Estamos cumprindo uma agenda que foi solicitada pela Secretaria de Estado de Saúde e trabalhando em conjunto para retomar, o mais rápido possível, todos os serviços que o hospital tem condições de oferecer”, reiterou o diretor regional de Colíder, Elisandro de Sousa.

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Intervenção

Anunciada na última quinta-feira (17.01), a intervenção no Hospital Regional de Sinop vigorará até o dia 31 de janeiro. A medida governamental de retomada da gestão da unidade hospitalar foi baseada em critérios técnicos de avaliação do contrato com a OSS que, de acordo com o Relatório Trimestral de Acompanhamento do Contrato de Gestão, apontaram uma série de atividades e inatividades indevidas.

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AGRONEGÓCIO

Puxada pela soja, produção de grãos em MT deve aumentar 4,4% na safra 2024/2025, estima Conab

A produção de grãos em Mato Grosso deve crescer 4,4% e atingir 97,3 milhões de toneladas na safra 2024/2025, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira (14.01).

O 3º prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, também aponta para números similares da produção de grãos mato-grossenses. Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,4%, seguido pelo Paraná (12,8%), Rio Grande do Sul (11,8%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,7%) e Minas Gerais (5,7%).

De acordo com o levantamento da Conab, o bom desempenho acompanha o clima favorável registrado durante o desenvolvimento das culturas de primeira safra como a soja, carro-chefe da produção brasileira e mato-grossense.

Em Mato Grosso, a produção da oleaginosa deve ser 17,3% maior do que na safra 2023/2024, com 46,1 milhões de toneladas. Após um ano de quebra na safra, o atual ciclo tende a recuperar a produtividade média das lavouras, estimada em 14% maior. O sojicultor deve colher 3.625 quilos de soja por hectare. No período passado, foi de 3.179 quilos por hectare.

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O arroz e o feijão, a mais importante dupla no prato dos brasileiros, também terão aumento na produção mato-grossense. No caso do feijão, a produção deve ficar 4,3% maior e atingir a marca de 346,5 mil toneladas. Já o arroz teve aumento da área plantada de 17,8%, ou seja, 113 mil hectares. A produção deve chegar a 400,9 mil toneladas, um aumento de 18,8%, em comparação à safra passada.

“Os incrementos nas projeções para o arroz e feijão sinalizam para o maior interesse dos produtores rurais em culturas secundárias e irrigadas e na diversificação da produção estadual. A soja teve uma recuperação expressiva na produtividade mesmo com os problemas climáticos e o atraso nas chuvas”, comentou o coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Hideki.

Responsável por 71% da produção brasileira de algodão, Mato Grosso deve ter um leve recuo de 1,2% na colheita com projeção de 6,3 milhões de toneladas, enquanto a safra brasileira prevista é de 8,9 milhões de toneladas.

A produção de milho deve ter recuo de 5,54%, pois o grão é uma opção de segunda safra para a maioria dos produtores. Das 46 milhões de toneladas previstas da produção mato-grossense, apenas 603,6 mil toneladas são de primeira safra. A produtividade de milho por hectare também deve ter redução de 4,7%, com a colheita de 6.590 quilos/ha.

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Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o resultado da safra de grãos se deve também à competência dos produtores rurais, que continuam investindo em tecnologia e inovação para alcançar resultados expressivos, mesmo em um cenário de desafios climáticos.

“Esse avanço é resultado direto do compromisso dos produtores mato-grossenses, que estão cada vez mais atentos à modernização das práticas agrícolas e ao uso responsável dos recursos naturais. É nesse sentido que o Governo de Mato Grosso tem trabalhado incansavelmente para fomentar a produção sustentável, incentivando o uso da irrigação como estratégia para mitigar os efeitos da irregularidade das chuvas e garantir maior segurança hídrica e alimentar”, destacou o secretário.

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