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Secretário de Finanças destaca avanços durante a gestão

Foto: MAURICIO BARBANT / ALMT

À frente da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças da Assembleia Legislativa – SPOF, biênio 2017-2018, o secretário Ricardo Adriane Oliveira encerra a gestão com a certeza do dever cumprido. Destaca que a gestão foi encerrada com inúmeros avanços importantes à melhoria dos serviços oferecidos pela Casa de Leis ao cidadão mato-grossense.

Nesse contexto, cita o Portal Transparência com o Serviço de Informação ao Cidadão.  Essa ferramenta disponibiliza dados sobre Contratos, Convênios e Documentos Correlatos, Receitas e Despesas, Fundo de Assistência Parlamentar, Instituto de Seguridade Social dos Servidores do Poder Legislativo e Folha de Pagamento. O cidadão pode acompanhar, ainda, através do FIPLAN, que é o Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças.

Outro avanço se refere ao arquivo digital da SPOF para armazenar todas as informações da secretaria de forma ágil, moderna e eficiente. E, mais. Os servidores receberam os salários em dia, conforme cronograma dos repasses do governo à ALMT, bem como reposição salarial ou rescisões.

Ricardo destaca o grande legado deixado pelo servidor, Reginaldo Cerqueira (in memorian), um dos fundadores da antiga cooperativa CredLegis, que sempre defendeu linhas de crédito aos servidores. Luta que rendeu bons resultados. Hoje, os servidores contam com novas opções para contratar consignados com taxas de juros mais acessíveis, através de convênios firmados com o Bradesco, Bando do Brasil, Sicoob e Sicredi.

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Outra novidade é que o Sicredi Ouro Verde, cooperativa que dispõe de nove agências em Cuiabá, tem a contrapartida de investir 1% de toda operação em cursos profissionalizantes para o aperfeiçoamento do servidor. Recentemente, o Posto do Banco do Brasil, na sede da ALMT, foi totalmente modernizado, inclusive, com novo horário de funcionamento e mais conforto para os servidores.

Destaca que a Mesa Diretora, sob a presidência do deputado Eduardo Botelho, envidou esforços para investir em tecnologia que permitiram tantos avanços. “São ações como essas que nos levaram a ocupar a primeira posição no ranking da transparência entre os poderes legislativos do Centro-Oeste brasileiro, sendo 6º lugar no ranking nacional do Ministério da Justiça. Isso porque seguimos a determinação da Mesa Diretora como uma cartilha em nosso dia a dia, sempre trabalhando para aprimorar nossos serviços cada vez mais. Sem dúvidas, o resultado é fruto do trabalho dos deputados, que contaram com o empenho e dedicação dos secretários e servidores, que não mediram esforços para consolidar as melhorias”, comemora o gestor Oliveira.

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Outras ações que marcaram a legislatura, conforme o secretário, foram a Assembleia Itinerante e Educação Legislativa em Movimento, este último de iniciativa do deputado Wancley Oliveira, levou palestras temáticas, oficinas e atividades nas salas de aulas para estudantes da rede pública, numa ação conjunta com a Assembleia Itinerante, aproximando o Parlamento à população dos mais distantes rincões de Mato Grosso. Ele enaltece as gestões dos deputados Guilherme Maluf e Eduardo Botelho que realizaram uma força-tarefa para atingir o maior número de cidadãos com serviços médicos, emissão de documentos, cursos de capacitação, dentre outros.

“Agradeço a todos pelo brilhantismo no trabalho e, hoje, posso dizer que tudo valeu muito à pena. Nosso muito obrigado aos senhores deputados que terminam o mandato e sucesso aos que chegam para a 19ª Legislatura. Obrigado aos secretários e equipes de servidores que também contribuíram para que os serviços avançassem. Aprendi muito com todos, através do diálogo e decisões do nosso líder maior, o deputado Eduardo Botelho, que sempre acompanhou de perto, dando o apoio necessário para o bom andamento dos trabalhos”, finaliza Ricardo Adriane.
 

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Em audiência no Senado, deputados defendem constitucionalidade de lei estadual e fim da moratória da soja

Deputados estaduais de Mato Grosso participaram de audiência pública realizada nesta terça-feira (23), no Senado Federal, para discutir os impactos econômicos, jurídicos e constitucionais da moratória da soja e a suspensão da Lei estadual 12.709/2024 pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em decisão liminar proferida em dezembro de 2024, o ministro Flávio Dino suspendeu os efeitos da lei 12.709/2024, por considerar que a norma utilizava critérios tributários como forma de punição indireta a empresas comprometidas com práticas socioambientais, o que, segundo ele, poderia configurar desvio de finalidade.

Em suas manifestações, os parlamentares mato-grossenses se posicionaram contrários à moratória da soja, estabelecida em 2006, e defenderam a valorização dos produtores rurais que cumprem as legislações ambientais, bem como a soberania estadual e nacional frente a pressões internacionais.

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (MDB), assegurou a constitucionalidade da lei aprovada pelo parlamento estadual. “A lei, suspensa por decisão liminar do STF, buscava justamente corrigir distorções e garantir segurança jurídica aos produtores que seguem a lei. A Assembleia Legislativa não agiu de forma leviana. Nós ouvimos a sociedade, debatemos com o setor, e aprovamos uma norma voltada ao equilíbrio entre produção e preservação, sem romper com qualquer preceito constitucional ou com a legislação ambiental em vigor”, frisou.

O parlamentar também criticou a existência de pressões externas que interferem na legislação nacional e desconsideram a realidade do campo, gerando insegurança e afastando investimentos.

Autor da lei, o deputado Gilberto Cattani (PL) explicou que a norma trata de incentivos fiscais, e não da moratória da soja especificamente, e reforçou a legitimidade da Assembleia Legislativa de legislar sobre critérios para concessão de incentivos fiscais. “A lei é totalmente constitucional, porque ninguém tem mais direito de legislar sobre os incentivos fiscais do que o parlamento estadual e o governo de Mato Grosso, que é quem concede os incentivos”, ressaltou.

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Os deputados Carlos Avallone (PSDB) e Janaina Riva (MDB) destacaram os impactos econômicos e sociais gerados pela moratória da soja e endossaram a legalidade da legislação aprovada pela Assembleia Legislativa.

O deputado Dr. João (MDB) defendeu o direito dos produtores mato-grossenses de trabalharem. Já Dr. Eugênio (PSB) sugeriu a criação de uma trading estatal para proteger os produtores rurais e “impedir que eles fiquem reféns das grandes tradings, que fazem seus cartéis”.

Representantes dos produtores rurais classificaram a moratória da soja como ilegítima, uma vez que não foi votada pelo Congresso Nacional; injusta, pois penaliza produtores que cumprem as legislações ambientais; e prejudicial, afetando a economia e a soberania estadual e nacional.

André Dobashi, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), afirmou que a moratória impõe restrições unilaterais, definidas sem a participação dos produtores, e viola a Constituição Federal, os direitos de propriedade e a livre iniciativa.

“A moratória como está hoje ignora a realidade vigente e penaliza nós produtores que cumprimos integralmente o Código Florestal brasileiro, um dos mais rigorosos do mundo. O Brasil tem regras claras. Nós temos reserva legal, áreas de preservação permanente, cadastro ambiental rural, licenciamento, monitoramento por satélite. O que mais poderemos querer desse produtor rural? Que ele seja punido mesmo quando segue a lei? Isso é injusto, inconstitucional e inaceitável”, disse.

Fabrício Moraes Rosa, diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), afirmou que R$ 20 bilhões em receitas deixam de ser geradas em função da moratória, com impacto econômico e social para diversos municípios, e sugeriu que a moratória deixe de ser uma imposição e passe a ser uma opção ao produtor.

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“Para cada R$ 1 que é investido dentro da propriedade, outros R$ 3 são gerados fora. Portanto, estamos falando de um impacto de mais de R$ 60 bilhões, que deixam de ser gerados em receitas no estado por causa do impedimento da moratória”, salientou.

Para Vilmondes Tomain, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), a moratória é uma forma de cartelização de mercado. “Quando você cria uma restrição de mercado, isso é um cartel, dificultando a comercialização da soja, afinal essa soja é vendida, mas através de um caminho mais longo e quem leva prejuízo é o nosso produtor rural. A comunidade europeia compra apenas 3% da nossa produção e tem essa força através de empresas que representam o setor no nosso país. É muito difícil entender isso. Eu vejo como uma intenção de frear o desenvolvimento do nosso país e do nosso estado”, disse.

O senador Jayme Campos (União) classificou a moratória como um “jogo comercial” contra o Brasil. “Nós, brasileiros, não podemos admitir em hipótese nenhuma que nenhum país tenha autoridade para apontar o dedo para nós. O Brasil é um país rico e está produzindo de forma sustentável. Nós somos a salvação do planeta. Não podemos nos acovardar. Não podemos ficar de joelhos para quem quer que seja. Temos que impor a nossa soberania nacional”, declarou.

O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal, senador Wellington Fagundes (PL), anunciou que outras audiências públicas serão realizadas para debater o assunto e que a comissão irá solicitar ao Banco Central informações acerca de possíveis subsídios recebidos por tradings no exterior.

Fonte: ALMT – MT

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