Pesquisar
Close this search box.

Policia

Suspeito de sequestrar e agredir venezuelano a pauladas é preso pela PM

Um homem, de 33 anos, foi preso na noite deste domingo (18.08), suspeito por tentativa de homicídio, sequestro, cárcere privado e associação criminosa contra um homem de nacionalidade venezuelana, de 30 anos, em Confresa.

A Polícia Militar foi acionada por uma equipe médica do Hospital Municipal de Confresa, que contou ter atendido um homem com diversos ferimentos pelo corpo.

Assim que os militares chegaram na unidade de saúde, a vítima relatou que saia de uma festa e que foi abordada por dois suspeitos. O homem foi rendido e levado para uma residência no bairro Vila Nova. No imóvel, foi agredido com pauladas e ameaçado de morte.

Ele ainda ressaltou que tentou fugir por uma das janelas da casa, mas foi contido por outras três mulheres e o suspeito.

Neste momento, o homem foi amordaçado com uma toalha e os suspeitos o enforcaram com um fio de eletricidade. Ainda conforme relato da vítima, um dos suspeitos falava ao telefone e recebeu ordem para executa-la.

Leia Também:  Polícia Militar lança Operação Fim de Ano nesta segunda-feira (09)

Ele conseguiu fugir da casa e pedir ajuda aos vizinhos da residência. Após a denúncia, os policiais militares foram até a casa em que o homem foi mantido em cárcere privado e localizou apenas um dos integrantes da quadrilha. Ele foi levado à delegacia para registro do boletim de ocorrência.

Comentários Facebook

Destaque

Polícia Civil prende grupo criminoso que explodiu loja de departamentos e furtou cofre

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande deflagrou, nesta quarta-feira (11.12), a Operação Navahoff para cumprir mandados de buscas contra integrantes de uma associação criminosa que se dedica a roubos e furtos com emprego de explosivos, nas cidades de Várzea Grande e Cuiabá.

Os mandados foram cumpridos nos bairros Parque do Lago, Jardim Ycaraí, Residencial José Carlos Guimarães e Cohab Jaime Campos, em Várzea Grande.

As investigações iniciaram em março deste ano para identificar o grupo criminoso que, na madrugada do dia 30 daquele mês explodiu o cofre da loja Havan, localizada na Avenida da FEB.

Na ocasião, cinco suspeitos, todos armados, arrombaram os cadeados do portão do pátio da loja e usando dinamite, explodiram a parede do prédio e levaram do cofre, malotes de dinheiro, totalizando a quantia de R$ 29.954,30.

Na mesma data, as equipes da Derf de Várzea Grande prenderam em flagrante um dos envolvidos no crime e apreenderam um dos veículos utilizados para a prática do crime.

A.P.S. foi identificado como piloto de fuga para o bando criminoso e o responsável em levar os comparsas até a loja Havan e depois deixá-los no local onde fariam a divisão do dinheiro. Para a ação criminosa foi usado um veículo Etios, roubado no dia 19 de março deste ano quando duas estudantes saíam da faculdade no bairro Dom Aquino, em Cuiabá, e foram rendidas sob ameaça de arma de fogo.

Outros envolvidos

No decorrer das investigações, a delegacia especializada identificou o líder do grupo, L. R. P. A., conhecido como Mano Hacker, que na noite do crime na Havan ficou nas imediações da loja coordenando a ação criminosa.

Leia Também:  Homem é preso acusado de invadir casa de mulher e estuprá-la

Outro criminoso, M. A. B. S, atuava como gerente do bando e também recrutava outros integrantes para a associação criminosa.

Ainda na estrutura do grupo criminoso, o investigado W. G. T., foi responsável em guardar os explosivos e fazer a detonação no local do crime. O último identificado, R. E. F. M., também ficou na linha de frente da ação criminosa.

Após a explosão do cofre da Havan, os investigados ficaram insatisfeitos com o valor subtraído e alegaram que foi usado pouco explosivo, pois a intenção era explodir um buraco maior na parede, para arrastarem o cofre para fora, colocá-lo no carro e fugirem imediatamente.

Outras ações criminosas

A investigação da Derf apontou ainda que o modo de agir do grupo criminoso é invadir locais para explodir os cofres, todos armados e, em caso de haver vigilante, estarem preparados para o confronto. Outra peculiaridade da atuação do grupo é recrutar funcionários de grandes empresas para obter informações privilegiadas sobre a movimentação financeira e local exato do cofre.

Durante as investigações, a delegacia especializada apurou que o grupo criminoso também planejava furtar o cofre de uma empresa do ramo de autopeças e explodir um caixa eletrônico de uma agência bancária.

Além dos furtos com o emprego de explosivos, o grupo atuava em roubos a residências e empresas. Eles costumavam monitorar a rotina das vítimas, por até 15 dias, se revezando no monitoramento.

Leia Também:  Ação integrada apreende mais de 1,3 mil tabletes de maconha em Alto Taquari

Outra prática eram roubos onde simulavam a colisão na traseira do veículo para forçar o condutor a parar o carro, quando então, armados, rendiam as vítimas e as obrigavam a dirigir até a própria residência ou empresa e cometiam o roubo.

Após tomarem conhecimento sobre a prisão do primeiro comparsa, os demais integrantes do grupo planejaram executar o suspeito que foi preso logo após o furto à Havan, por meio de uma sessão de espancamento dentro do presídio onde ele está.

Fichas criminais

Todos os envolvidos no furto da loja Havan têm registros criminais; três possuem condenações por crimes como roubo, homicídio e furto.

Além dos mandados cumpridos, um dos investigados, W. G. T., foi autuado em flagrante por furto de energia elétrica. Ele já tem condenação por roubo majorado e furto qualificado, e responde a processo por tentativa de homicídio.

R. P. A., responde a processos por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e furto qualificado.

M. A. B. S, foi preso em flagrante por um roubo a residência em junho deste ano, quando vigiaram a casa da vítima por 15 dias. Na ocasião, ele chegou a fazer 4 disparos contra as vítimas, mas felizmente não atingiu ninguém. O indiciado tem quatro condenações por roubo.

R. E. F. M., responde a processos por roubo majorado e condenação por homicídio qualificado.

Comentários Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA