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Três audiências públicas debatem mensagens do governo

Foto: HELDER FARIA / ALMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso vai debater hoje à tarde, às 15 horas, em audiência pública, o Projeto de Lei Complementar 03/2019, Mensagem 07/2019, que trata da organização administrativa do Poder Executivo estadual. O debate acontece no auditório Milton de Figueiredo.

Os deputados já aprovaram um requerimento que autoriza a tramitação da proposta em regime de urgência. Uma das mudanças que podem ser aprovadas, que foram solicitadas pelo governador Mauro Mendes (DEM), é a redução do número de secretarias estaduais, de 24 para 15. O debate de hoje foi solicitado pelos deputados Dr. Leonardo (SD) e Wilson Santos (PSDB).

Para chegar a um consenso sobre o Projeto de Lei 04/2019, representantes dos Poderes Executivo e Legislativo e do setor produtivo rural estarão reunidos hoje (21), às 15 horas, para tentar chegar a um consenso acerca da contribuição do Fundo de Transporte e Habitação (Fethab). A reunião deve acontecer na presidência da Assembleia Legislativa.

Vale lembrar que essa proposta já foi aprovada em primeira votação. Esse projeto dispõe sobre a unificação do Fethab I e Fethab II, o aumento da alíquota de contribuição e a retirada do prazo de extinção da arrecadação. O PL já recebeu oito emendas parlamentares.

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Na terça-feira (22), outra audiência pública será realizada para debater a possível extinção da Agência de Fomento de Mato Grosso – Desenvolve MT. Essa proposta está inserida no Projeto de Lei Complementar 03/2019, Mensagem 07/2019, que dispõe sobre a organização administrativa do Poder Executivo estadual. O debate está previsto para iniciar às 10 horas, no auditório Milton Figueiredo.

A pedido do deputado Wilson Santos (PSDB), a Assembleia Legislativa volta a debater  com os servidores, na próxima quinta-feira (24), em audiência pública, o Projeto de Lei Complementar 03/2019, Mensagem nº 7/2019 do Poder Executivo Estadual que "Dispõe sobre a organização administrativa. A audiência está prevista para começar às 14 horas e será realizada no auditório Milton Figueiredo.

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CCJR aprova projeto de criação de Fundo de Apoio à Agricultura Familiar

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou o Projeto de Lei nº 1992/2023, que visa instituir o Fundo de Apoio à Agricultura Familiar, em reunião ordinária desta terça-feira (5). A proposta enviada pelo Governo do Estado recebeu parecer favorável, acatando duas emendas apresentadas por deputados.

Uma dessas alterações propostas, a Emenda nº 1, é de autoria do deputado Fabio Tardin (PSB) e prevê que o saldo do fundo que não for gasto ao fim do ano seja usado no ano seguinte no mesmo fundo. “O governo diz no orçamento que vai gastar X milhões na agricultura familiar. Infelizmente, por um percalço ou outro, esse dinheiro não chega a ser investido neste ano. E o dinheiro retornava aos cofres do governo. Nós fizemos uma emenda para que esse dinheiro permaneça no exercício seguinte, que os investimentos sejam realmente alocados para a agricultura familiar”, explicou Tardin, que acompanhou a reunião. 

Também foi acatada a Emenda nº 3, de Lideranças Partidárias para dividir o recurso que iria todo para financiamento do fundo a partir da venda de imóveis da Empaer. Pelo texto, metade do dinheiro irá para a reestruturação da empresa pública. “É um projeto de muita importância. Hoje, nós sabemos que Mato Grosso é campeão na produção de soja, milho, algodão, mas quem fornece a alimentação para a população é o agricultor familiar. É ele que produz o milho, arroz, feijão, farinha. Por isso que o governo tem que apoiar com muita força a agricultura familiar”, afirmou o presidente da CCJR, deputado Júlio Campos (União). 

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Outros 30 projetos foram aprovados pela CCJR, como o PL nº 775/2023, para impedir a construção de novas pontes de madeira no estado, acatando a Emenda nº 1. Inicialmente, o parecer era contrário, mas os deputados decidiram aprovar a proposta. “A CCJR tornou-se uma comissão muito democrática, muito aberta. Todos os deputados autores de projeto podem participar da comissão e defender o seu projeto aqui ao vivo e a cores. Nessa oportunidade o deputado Cláudio Ferreira, que não é membro da comissão, mas apresentou esse projeto, que ele tinha interesse em aprovar, veio aqui, fez o debate”, lembra Júlio Campos. 

Autor da proposta, Ferreira disse ter observado vários aspectos para propor essa mudança. “Um aspecto é da economicidade. A madeira é elemento construtivo escasso, portanto muito caro, quase se assemelhando ao preço de concreto. E a gente sabe que o concreto é possível levar a regiões mais distantes do estado. Também, a madeira de verdade que suportava intempéries, não se encontra mais como em outro tempo. Aí você tem de ficar repondo a madeira, gastando muito dinheiro. Temos de usar os meios mais tecnológicos e sustentáveis para fazer essas pontes”, defendeu o parlamentar.

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A comissão ainda aprovou parecer contrário para quatro matérias. Ainda participaram do encontro os deputados Diego Guimarães (Republicanos) e Elizeu Nascimento (PL), membros titulares da CCJR. O relatório das atividades do colegiado de novembro dá conta que foram analisadas 82 proposições no período, sendo realizadas três sessões ordinárias e cinco extraordinárias.


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Fonte: ALMT – MT

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