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Agricultura

Verão sob a influência moderada do El Nino

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, prevê para este verão, que inicia nesta sexta-feira (21), atuação de fraca a moderada do fenômeno El Nino. As chuvas serão frequentes em praticamente todo o país, com exceção do extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde as chuvas são inferiores a 400 mm.

O Inmet divulgou, nesta quinta-feira (20), o Prognóstico Climático de Verão. De acordo com o boletim, é possível que ocorra chuva forte, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. 

O verão no Hemisfério Sul terá início às 20h22 de amanhã. A estação é caracterizada por elevação da temperatura em todo país, em função da posição relativa do sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo.

O verão prossegue até o dia 20 de março do ano que vem, até as 18h57(horário de Brasília).

Os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre o sudeste do Amazonas e norte do Mato Grosso, podendo alcançar chuvas superiores a 900 mm, entre os meses de dezembro a fevereiro.

Região Centro-Oeste

A previsão para o verão indica alta probabilidade das chuvas ocorrerem de normal a ligeiramente acima da normal em grande parte da região centro-Oeste, exceto no sul do Mato Grosso do Sul, onde a chuvas serão mais próximas à média ou ligeiramente abaixo. As temperaturas serão acima da média, especialmente no Mato Grosso do Sul, norte do Mato Grosso e sul de Goiás.

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Região Sudeste

A previsão para os próximos três meses para a região Sudeste é de chuvas variando de normal a ligeiramente acima da normal em grande parte de Minas Gerais, no centro-norte do Espírito Santo e no centro de São Paulo. No Rio de Janeiro as chuvas deverão ficar ligeiramente abaixo da normal. Porém, vale destacar que, a ocorrência de tempestades (chuvas e ventos fortes que podem ser acompanhadas de granizo) são normais durante o verão na região Sudeste e não estão descartadas. De modo geral, o modelo climático do INMET indica que as temperaturas devem variar de normal a acima da normal durante o verão na região Sudeste.

Região Sul

Com a  configuração do fenômeno El Niño durante o verão, o modelo estatístico do Inmet prevê chuvas ligeiramente acima da normal no sul, centro e oeste do Rio Grande do Sul, leste de Santa Catarina e no norte do Paraná. Nas demais áreas as chuvas devem variar dentro da faixa normal ou ligeiramente abaixo. As temperaturas devem ficar um pouco acima da média em praticamente toda a região, exceção apenas no sul do Rio Grande do Sul, onde as temperaturas podem ficar dentro da normalidade.

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Região Nordeste

A previsão para o verão nos estados nordestinos indica predomínio de áreas com maior probabilidade de chuvas acima da média na Bahia, litoral de Alagoas até o Rio Grande do Norte e no sul do Piauí e do Maranhão. Nas demais áreas, as chuvas ficarão próximas a média ou ligeiramente abaixo durante a estação. As temperaturas estarão mais elevadas no Maranhão, centro e sul do Piauí, sul do Ceará e no oeste de Pernambuco.

 

Região Norte

Os estados da região Norte devem apresentar forte variabilidade espacial na distribuição de chuvas. As chuvas devem ficar acima da média em Tocantins, grande parte do Amapá e de Roraima, além do oeste e sul do Pará e sul do Acre e Rondônia. No Amazonas, as chuvas devem ficar ligeiramente abaixo da normal climatológica, com exceção apenas no leste do estado. Com a atuação do  fenômeno El Niño mais concentrada na parte norte, tendência de redução das chuvas e elevação das temperaturas em relação à média.

 

Mais informações à Imprensa:
Coordenação-geral de Comunicação Social
[email protected]

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Agricultura

Produção de grãos deve crescer 14% e chegar a 340 milhões de toneladas

O clima favorável, a ampliação da área plantada, maior investimento tecnológico e estímulo por políticas públicas devem levar o Brasil a uma safra recorde de grãos. A avaliação é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no 10º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado nesta quinta-feira (10), em Brasília.

A produção brasileira para a safra é estimada em 339,6 milhões de toneladas, um volume que representa aumento de 14,2% em relação à colheita do ciclo anterior. A área cultivada no país totaliza 81,8 milhões de hectares, crescimento de 2,3% na comparação anual. E, segundo a Conab, embora o plantio das culturas de inverno – como trigo e aveia – tenha sido prejudicado por excesso de chuvas na Região Sul, os demais cultivos avançam satisfatoriamente nas diversas etapas do ciclo.

Com produtividade média recorde, a soja deve alcançar produção de 169,5 milhões de toneladas, avanço de 14,7% em relação à safra passada. O milho, somando as três safras, tem produção prevista de 132 milhões de toneladas, um crescimento de 14,3%.

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Para o algodão, a produção prevista é de 3,9 milhões de toneladas de pluma. O crescimento de 6,4% na produção reflete o aumento de 7,2% na área cultivada.

 

O arroz, com colheita encerrada, apresenta recuperação e deve alcançar 12,3 milhões de toneladas, alta de 16,5%. O aumento na área semeada e o bom desempenho climático, sobretudo no Rio Grande do Sul, explicam o resultado, informou a Conab.

No caso do feijão, a produção total estimada é de 3,15 milhões de toneladas, 1,3% inferior ao ciclo anterior, “mas com bom desempenho na primeira safra”, que cresceu 12,8%.

Comércio

Segundo a Conab, a recente elevação da mistura obrigatória de biodiesel no diesel impulsiona o mercado de soja ao aumentar a demanda por esmagamento.

A expectativa é de processamento adicional de cerca de 935 mil toneladas do grão, o que eleva a produção de óleo para 11,37 milhões de toneladas e a de farelo para 43,78 milhões de toneladas, com consequente alta no consumo interno e nos estoques desses derivados. Para a soja em grão, as exportações seguem praticamente inalteradas, com previsão de 106,22 milhões de toneladas.

No milho, o forte crescimento da demanda doméstica, principalmente para a produção de etanol, deve absorver parte do aumento na oferta, estimada em 132 milhões de toneladas.

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A previsão é de que 90 milhões de toneladas sejam consumidas internamente, enquanto as exportações podem cair levemente, em meio a uma maior competitividade internacional. Com isso, os estoques finais devem crescer de forma expressiva.

Para o arroz, a recomposição da produção nacional, aliada à perspectiva de queda nos preços internos, deve estimular a retomada das exportações. As importações permanecem estáveis e os estoques finais tendem a aumentar.

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