Zuckerberg prestará depoimento sobre vazamento de dados ao Parlamento Europeu
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Em abril, o CEO do Facebook prestou depoimento por mais de cinco horas no senado dos Estados Unidos
Há aproximadamente um mês, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, foi até o senado dos Estados Unidos apresentar esclarecimentos sobre o vazamento de dados
envolvendo a empresa britânica Cambridge Analytica
. Agora, o CEO da rede social deve ir até o Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica, para prestar depoimento a respeito do caso.
Embora o convite oficial tenha sido feito no dia 20 de março deste ano, Zuckerberg confirmou a solicitação feita pelo presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, apenas nessa quarta-feira (16). Após a resposta do CEO do Facebook
, o parlamentar divulgou um comunicado dizendo que tem um apreço pelo executivo, uma vez que resolveu dar “um passo na direção certa para restaurar a confiança”. E ressaltou que os cidadãos europeus merecem uma explicação completa e detalhada sobre o uso dos seus dados pessoais.
Apesar de Tajani ter dito que os cidadãos merecem transparência, o site internacional TechCrunch
publicou que a reunião acontecerá a portas fechadas. Ou seja, ninguém, além dos parlamentares e os líderes do Comitê das Liberdades Civis, ouvirá o que será dito no dia 22 de maio.
Sobre esse detalhe, o portal revelou que uma fonte anônima disse que quase metade dos parlamentares queria uma audiência aberta, mas que um pouco mais da maioria concordou que seria melhor um encontro a portas fechadas, vencendo a votação.
Com isso, ficou definido que, após o encontro, o presidente do Parlamento Europeu fará uma coletiva de imprensa para falar sobre a reunião com Mark Zuckerberg.
Tajani ainda disse ainda que “a prioridade do Parlamento é garantir o bom funcionamento do mercado digital, com um elevado nível de proteção dos dados pessoais, regras eficazes em matéria de direitos autorais e proteção dos direitos dos consumidores pelo conteúdo que publicam, incluindo informações claramente falsas e conteúdo ilícito. A liberdade deve ser acompanhada de responsabilidade”.
Inicialmente, os questionamentos foram direcionados ao uso inapropriado de dados de 87 milhões de usuários do Facebook
que foram manipulados pela consultoria Cambridge Analytica. Mas, os senadores expandiram o tema para toda a política de segurança de dados da rede e também perguntaram sobre a influência da Rússia nas eleições americanas, fake news, propagação de discursos de ódio, entre outros assuntos.
WhatsApp lança recursos premium para atrair empresas
O WhatsApp anunciou o lançamento de novas bibliotecas de funcionalidades, conhecidas como APIs, baseadas em serviços de nuvem – quando o processamento dos aplicativos é feito em tempo real por servidores e enviado via internet para o usuário – com foco específico no uso empresarial do aplicativo. A novidade foi apresentada pelo presidente-executivo da Meta, antiga Facebook e dona do WhatsApp, Mark Zuckerberg.
A rede social de troca de mensagens instantâneas tem atraído cada vez mais usuários corporativos, e tem lançado diversas atualizações que visam aprimorar a relação entre clientes e empresas, como a possibilidade de transferir dinheiro dentro da própria plataforma.
Zuckerberg disse que a oferta significa que “qualquer empresa ou desenvolvedor pode acessar facilmente nosso serviço, projetar diretamente no WhatsApp para personalizar sua experiência e acelerar o tempo de resposta aos clientes usando nosso seguro WhatsApp Cloud API hospedada pela Meta.”
A Meta, que comprou o WhatsApp por 19 bilhões de dólares em 2014, disse que as empresas não poderão enviar mensagens para as pessoas no WhatsApp, exceto se elas pedirem para ser contatadas.